sexta-feira, junho 04, 2004

Ora Vejam bem!

Este governo defende que o Estado deve ser o menos intervencionista possível e por tal, diminuí considerávelmente a sua participação em áreas como a da economia, a do ensino… São exemplos disso as privatizações e as liberalizações nos mercados financeiros, mas também ao nível do ensino básico que hoje é gerido pelas autarquias.

Agora, aparece o Ministro da saúde com uma ideia intervencionista de estabelecer cotas para reduzir o número de mulheres no curso de medecina. Vejam bem a contradição! Portugal tem de se orgulhar de ter uma das taxas mais elevadas de profissionalização feminina, não é exactamente pelas mesmas razões que no resto da Europa do norte, mas deixando esse à parte. É importante que as mulheres estejam na vida activa, para a sua autonomia e independência pessoal, assim como, para a economia doméstica dos lares portugueses. Não cabe de modo algum ao Estado decidir as orientações profissionais das mulheres!

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