quinta-feira, julho 29, 2004
É a prevenção, estúpido!
terça-feira, julho 27, 2004
Erros Incompreensíveis
É incompreensível como é que uma área protegida como o Parque Natural da Serra da Arrábida não tenha acessos condignos, ou algum estrutura de prevenção e combate a fogos. Visto que é uma área protegida mais uma razão para se apostar na prevenção a dobrar. Só pode ser má gestão porque depois dos exemplos do ano passado, como o exemplo do Parque Natural do Marvão, deveria ter sido uma chamada de atenção para os outros Parques e Reservas Naturais e para o ICN – (Instituto da Conservação da Natureza) tomarem medidas.
O planeamento e concepção de planos de actuação em caso de incêndios é um elemento fundamental em termos de preservação ambiental. No entanto, ninguém do Parque Natural da Serra da Arrábida, do ICN ou mesmo da Câmara Municipal de Setúbal evocaram qualquer medida de prevenção pensada previamente para evitar tal catástrofe. Mais uma vez prefere-se remediar em vez de prevenir!
sábado, julho 24, 2004
Sinais
1. Como compreender que uma secretária de estado tenha mudado de um ministério para o outro a uma hora da tomada de posse? Não era suposto as pessoas serem escolhidos tendo em vista uma determinada função? Achei sintomático da formação deste governo, pois a ideia que fica é exactamente que primeiro se escolheram as pessoas, e depois lá se arranjaram e distribuiram as pastas.
2. Não me choca que se fale na possibilidade de baixar impostos, mas a ideia de baixar o IRS em detrimento do IRC... (sobre o assunto, subscrevo o que diz o Luciano Amaral)
3. Que dizer desta deslocalização dos orgãos do governo? É isto que se entende por descentralização?
sexta-feira, julho 23, 2004
Guitarra Portuguesa
A guitarra portuguesa é sem dúvida a nossa voz por esse mundo fora. Ela toca e fala em bom português em nome dos portugueses e de Portugal.O som da música de Carlos Paredes entra nas entranhas eleva o que de mais lusitano existe em nós. Oiçam garanto que é pura magia.
quinta-feira, julho 22, 2004
Amizades,
As Amizades do tipo vertical todos são “amigos” (não verdadeiro sentido da palavra) independentemente de termos coisas em comum ou não. Guardamos estes amigos porque são amigos de infância, embora já pouco ou nada tenham haver connosco. Neste tipo de amizade hierarquizamos o grau de importância que as pessoas têm para nós, aqui para além da distinção, dos amigos das conversas de café, dos amigos só para as noitadas, dos amigos íntimos.Neste tipo de amizade existe uma preferência por alguns deles, assim como uma maior ou menor proximidade, neste caso, os amigos não são todos íntimos, porque assim não o desejamos.
Consoante a fase da nossa vida optamos por um tipo de amizades ou por outro e por vezes até fazemos uma mistura das duas formas de Amizades. No entanto, o tempo faz com que sejamos mais selectivos. As amizades são relacionamentos que também se desgastam quando não existe um evoluir de parte a parte, não se cultiva a amizade ou quando os nossos interesses mudam, então optamos por novos amigos e um novo ciclo relacional e pessoal desenvolve-se.
quarta-feira, julho 21, 2004
Cada macaco no seu galho!
Tenho para mim que as agressões e violências desnecessárias provocadas aos animais não podem passar indiferentes a uma sociedade que se considere civilizada. Por isso, aqui há uns tempos, e a propósito de uma campanha sobre o transporte de animais em que a LPDA (Liga Portuguesa dos Direitos dos Animais) estava envolvida, resolvi fazer-me sócio. Lá fui eu ao Google procurar o site, e quando o encontro qual não foi o meu espanto ao ver que nele se convocavam os sócios da LPDA para participarem no cortejo, que então se ía realizar, contra a globalização.
Além me sabe explicar o que a luta contra a globalização tem a ver com a defesa dos direitos dos animais? Se sim, agradeço que expliquem... como não consegui compreender, e com muita pena, cheguei à conclusão que o melhor era não me fazer sócio.
Outro tema em que todos deviam estar mais envolvidos do que se encontram: A defesa do ambiente e o respeito pelo ordenamento do território, onde ele ainda exista minimamente. Estou a pensar no exemplo na zona da Costa Vicentina, que é apenas o caso que melhor conheço. E sim, lá foi o bom do Pedro inscrever-se na LPN (Liga para a Protecção da Natureza). Hoje, estou a ver o jornal da SIC, e aparece-me o presidente da LPN a pedir a demissão do ainda quase nem empossado Ministro do Ambiente por este ter ligações a empresas no sector...
Até me parece que a escolha de Luís Nobre Guedes para o ambiente foi um pouco à pressão, e compreendo a crítica dos ecologistas de até agora nada se conhecer ou ter ouvido dele sobre o sector. Mas um ministro não poder ser ministro por já ter estado envolvido no sector que vai tutelar...? Que o PEV venha com esta conversa a gente percebe, uma associação ecologista é que não tanto.
Se, ao pé dos EUA, as sociedades europeias não são propriamente um exemplo de dinamismo e participação, que dizer da sociedade portuguesa? Mesmo quando se fala em sociedade civil, quantas vezes não estamos a falar associações ou organizações que se dizem provenientes da sociedade civil e, em tantos casos, só o são supostamente. A regra, infelizmente, é serem satélites de partidos e interesses políticos, que nada têm a ver com o seu anunciado objecto de actuação.
E atenção que isto não tem nada a ver com a opinião que cada um tem, pode e deve ter sobre os mais diversos assuntos, mas apenas com a legitimidade de usar associações que proclamam determinados objectivos, para perseguir outros. Quando se faz isto, apenas se está a comprometer e prejudicar a causa. Aquilo que se pensa e pretende deve ser defendido às claras e sem subterfúgios, e muito menos devirtuando outras lutas que não são menores, menos urgentes ou importantes. Cada macaco no seu galho!
Sistema de Comentários - Em fase de teste
terça-feira, julho 20, 2004
Media - Bons hábitos
O que esperam os nossos media para seguir estes exemplos de transparência e clareza? Parece que em Portugal (como no resto da Europa) os jornalistas e meios de comunicação social preferem continuar a defender os seus pontos de vista, legítimos mas subjectivos, sob a capa da "imparcialidade" e "objectividade" jornalística. Os que são realmente válidos, não precisam de falsas capas para vingar ou ser ouvidos.
Neo- Rurais,
Os autóctones por sua vez acham estranho, como é que citadinos decidem ir viver sazonalmente para a sua “terra”, quando eles já poucos encantos lhe vêem a não ser o facto de ser a terra dos seus avós, pais e é onde sempre viveram. Aqui duas perspectivas contrárias se encontram, os que por terem deixado o campo e foram para a cidade (re)descobrem o encanto do viver na pacatez do meio rural.Por outro lado, existem os aldeões desiludidos com a vida do campo, porque a agricultura já não dá “nada”, como eles dizem.
Então a aldeia é apropriada pelos neo-rurais. E esta passa a ser uma micro sociedade de citadinos a (re)inventar o espaço rural, a autenticidade e a natureza e por outro temos os locais que passam a ser vendedores de tradições e de preservação dos espaços.
domingo, julho 18, 2004
sexta-feira, julho 16, 2004
Inqualificável
quarta-feira, julho 14, 2004
A diferença que faz ser do BE
Eu não quero imaginar o que seria o Paulo Portas fazer um comentário destes sobre o Presidente caso a decisão fosse a contrária...
Bem ou mal (eu pessoalmente penso que bem) Sampaio decidiu aquilo que entendeu melhor defender os interesses do país. Acima de tudo, decidiu em coerência com o que sempre havia advogado neste tipo de situações, e convinha que muitos dos que o apoiaram e agora se dizem traídos não se esquecessem disso.
segunda-feira, julho 12, 2004
Viver entre dois Mundos,
É viver com a mais valia de ter duas culturas, duas formas de estar na vida, mas por vezes sentir-se dividido. No fundo nunca se consegue escolher, vive-se “cozinhando” um pouco das duas culturas. E não somos totalmente uma coisa, nem totalmente outra, trata-se sim de um mistura especial das duas! Provavelmente, é isso que faz com que nos sintamos diferentes e nunca totalmente preenchidos quer num contexto quer noutro, porque nos falta sempre algo.
sábado, julho 10, 2004
Continuidade!
Embora, não sendo da tendência política deste governo, não posso deixar de lembrar que o maior partido da oposição a cada contrariedade foge dos seus compromissos, demitindo-se. Portugal precisa de homens corajosos e determinados para enfrentar a actual situação económica e não deixar as coisas a meio.
quinta-feira, julho 08, 2004
Já se faz tempo
Sampaio também não deve procurar condicionar ou imiscuir-se na formação do governo, por isso implicar uma co-responsabilização que não cabe nas suas funções.
Já se faz tempo é de decidir!
segunda-feira, julho 05, 2004
Adeus Sofia!
De todos os cantos do mundo
Amo com um amor mais forte e mais profundo
Aquela praia extasiada e nua,
Onde me uni ao mar, ao vento e à lua.”
Sofia de Mello Breyner Andresen “MAR” Poesia, editorial Caminho.
É com um profundo sentimento de respeito e de admiração que presto aqui a minha homenagem à Poetisa e Mulher, Sofia de Mello Breyner Andresen. E para isso nada melhor do que citar um dos poemas da sua Obra fantástica e inestimável!
sexta-feira, julho 02, 2004
Eleições antecipadas
Infelizmente, as coisas não são assim, e não é linear que o simples facto de se garantir no parlamento uma maioria de apoio a um novo governo resolva o problema da sua legitimidade. Não é correcto, por exemplo, que se compare a saída de Durão Barroso com a da Margaret Thatcher. Este é o grande problema e fraqueza de quem preferiria não ter eleições antecipadas.
2. Santana Lopes, para bem ou para mal, faz a diferença. Nesse sentido, o problema da legitimidade é agravado.
quinta-feira, julho 01, 2004
(Des)Apego
Hoje, em dia o que mais se vê, é relações de apego e muito pouco de amor. Pois, o amor implica o respeito pela diferença do outro, pela sua liberdade e por não estar preso à nada. O apego exige troca daquilo que damos, queremos que seja retribuído de igual maneira.
O desapego é uma forma de amor que não pede nada em troca, ele vem naturalmente, porque ele não prende ninguém, nem nada. O verdadeiro amor que é o desapego só ajuda a crescer as pessoas.