É viver entre duas culturas, duas formas de estar na vida, por vezes opostas. É ver o mundo sob dois ângulos diferentes. A questão está no adaptar a nossa forma de estar e de ser a um só mundo, enquanto que lá no fundo o outro está latente e nunca conseguimos nos separar dele.
É viver com a mais valia de ter duas culturas, duas formas de estar na vida, mas por vezes sentir-se dividido. No fundo nunca se consegue escolher, vive-se “cozinhando” um pouco das duas culturas. E não somos totalmente uma coisa, nem totalmente outra, trata-se sim de um mistura especial das duas! Provavelmente, é isso que faz com que nos sintamos diferentes e nunca totalmente preenchidos quer num contexto quer noutro, porque nos falta sempre algo.
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