1. Se o nosso sistema fosse verdadeiramente parlamentarista, e se tivessemos verdadeiros deputados que não devessem a sua eleição apenas ao partido que os coloca nas listas, mas também ao reconhecimento das pessoas pela sua qualidade pessoal, a questão das eleições antecipadas simplesmente não se colocaria.
Infelizmente, as coisas não são assim, e não é linear que o simples facto de se garantir no parlamento uma maioria de apoio a um novo governo resolva o problema da sua legitimidade. Não é correcto, por exemplo, que se compare a saída de Durão Barroso com a da Margaret Thatcher. Este é o grande problema e fraqueza de quem preferiria não ter eleições antecipadas.
2. Santana Lopes, para bem ou para mal, faz a diferença. Nesse sentido, o problema da legitimidade é agravado.
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