Pelo segundo ano consecutivo os incêndios devoram o nosso país, sem que se tenham tomado as medidas adequadas para minimizar os tragos. No mínimo devia-se ter retirado as madeiras ardidas dos anos anteriores, mas também insistido com os proprietários para a limpeza das matas, incentivando-os a aderir a fundos europeus que financiam esse tipo de trabalho, assim como podiam ter utilizado os jovens voluntários do exercito para construírem acessos.
É incompreensível como é que uma área protegida como o Parque Natural da Serra da Arrábida não tenha acessos condignos, ou algum estrutura de prevenção e combate a fogos. Visto que é uma área protegida mais uma razão para se apostar na prevenção a dobrar. Só pode ser má gestão porque depois dos exemplos do ano passado, como o exemplo do Parque Natural do Marvão, deveria ter sido uma chamada de atenção para os outros Parques e Reservas Naturais e para o ICN – (Instituto da Conservação da Natureza) tomarem medidas.
O planeamento e concepção de planos de actuação em caso de incêndios é um elemento fundamental em termos de preservação ambiental. No entanto, ninguém do Parque Natural da Serra da Arrábida, do ICN ou mesmo da Câmara Municipal de Setúbal evocaram qualquer medida de prevenção pensada previamente para evitar tal catástrofe. Mais uma vez prefere-se remediar em vez de prevenir!
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