É de assinalar este dia e fazer uma avaliação sobre a condição feminina em Portugal. Um artigo de Maria Filomena Mónica no jornal ao Público dava conta de uma realidade que não me surpreendeu, mas que me entristeceu, enquanto mulher. Em relação às nossas mães que fizeram o Maio de 68 e depois viveram o 25 de Abril, nós não evoluímos muito mais em relação a elas.
É que do ponto de vista laboral as mulheres conseguem aceder em maior número ao ensino superior e depois eventualmente ter uma carreira brilhante, mesmo que seja mais sofrida do que a dos homens. No entanto, ainda falta fazer muita coisa em relação, a igualdade, ou mais simplesmente a divisão e partilha das tarefas domésticas, no seio do casal.
A sociedade, hoje, exige que a mulher seja inteligente, boa conversadora, boa profissional, cuide da sua aparência, seja uma boa amante, esposa e mãe. Ao longo destes anos a mulher vê-se obrigada a cumprir com as novas exigências que a sociedade lhe impõe, mas ela não soube fazer as suas exigências, em contrapartida ao que lhe foi pedido.
A mulher continua a fazer mais tarefas domésticas e a ocupar-se mais dos filhos, porque não soube-se impor e negociar o seu novo papel e lugar no seio familiar. Aqui, condeno sobretudo as mães que não preparam os filhos para as tarefas domésticas e depois as esposas que se resignam ao facto de eles não as apoiarem no quotidiano doméstico e familiar.
Se não for a mulher a lutar individualmente, no seu lar e depois unindo-se às outras para conseguir mais igualdade, os homens continuam a achar que nós até estamos satisfeitas com a situação. O que sinceramente duvido! A questão é que algumas culpabilizam-se e são condenadas pelo exterior pelo facto de querem mudar a situação. Só que as coisas têm que mudar cabe a cada mulher contribuir para essa mudança!
É que do ponto de vista laboral as mulheres conseguem aceder em maior número ao ensino superior e depois eventualmente ter uma carreira brilhante, mesmo que seja mais sofrida do que a dos homens. No entanto, ainda falta fazer muita coisa em relação, a igualdade, ou mais simplesmente a divisão e partilha das tarefas domésticas, no seio do casal.
A sociedade, hoje, exige que a mulher seja inteligente, boa conversadora, boa profissional, cuide da sua aparência, seja uma boa amante, esposa e mãe. Ao longo destes anos a mulher vê-se obrigada a cumprir com as novas exigências que a sociedade lhe impõe, mas ela não soube fazer as suas exigências, em contrapartida ao que lhe foi pedido.
A mulher continua a fazer mais tarefas domésticas e a ocupar-se mais dos filhos, porque não soube-se impor e negociar o seu novo papel e lugar no seio familiar. Aqui, condeno sobretudo as mães que não preparam os filhos para as tarefas domésticas e depois as esposas que se resignam ao facto de eles não as apoiarem no quotidiano doméstico e familiar.
Se não for a mulher a lutar individualmente, no seu lar e depois unindo-se às outras para conseguir mais igualdade, os homens continuam a achar que nós até estamos satisfeitas com a situação. O que sinceramente duvido! A questão é que algumas culpabilizam-se e são condenadas pelo exterior pelo facto de querem mudar a situação. Só que as coisas têm que mudar cabe a cada mulher contribuir para essa mudança!
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