A propósito do que recentemente aqui escrevi sobre o assunto:
"Chegou-se a este ponto por motivos bem conhecidos. Os partidos sobrevivem com base nos que estão disponíveis para a intriga, nos que falharam carreiras profissionais, nos que foram subindo os degraus que levam das inúteis juventudes partidárias aos postos onde é possível receber algumas das migalhas que o "chefe" possa distribuir - muitas se ele for primeiro-ministro, poucas se estiver na oposição. Ideias, ideologias, contacto com os problemas reais do país, vontade genuína de mudar o que está mal? Claro que ainda existem, mas nas bases, entre os que raramente frequentam as sedes, nos que não se misturam com as nebulosas obscuras que rodeiam as autarquias locais, os clubes e a construção civil. Eles existem, mas quase todos abominam a vida partidária e os seus golpes baixos: " José Manuel Fernandes, na edição de hoje do Público.
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