A dissolução do parlamento é uma arma que o Presidente deve jogar quando entende que o regular funcionamento das instituições democráticas é posto em causa. Se o episódio Marcelo na minha opinião podia levantar essa questão, não vejo que o mesmo se possa inferir da saída de um ministro, mesmo tendo esta sucedido da forma que vimos. E se a decisão em si já é discutível, o timing parece-me de facto infeliz.
Isto não implica de reconhecer que a experiência de Santana Lopes como primeiro-ministro deixou a desejar, mas sobre isso vamos ter tempo de falar.
1 comentário:
Não me parece que o timing seja tão infeliz assim.
Só este fim-de-semana ficaram esclarecidas as lideranças de todos os partidos com assento parlamentar, o que significa que partem em pé de igualdade [institucional pelo menos} para as eleições legislativas que se seguem.
Para além disso, depois de tantos disparates [incluindo o caso Marcelo] o Ex.mo Sr. PR encheu o saco e fartou-se de parvoices... de gente grande..
Enfim.. mais dia menos dia teria de ser e citando o grande Alexandre Frota [vide emissão de Domingo 28 Nov. da Quinta das Celebridades]:
"Quem escorrega também cai."
A Pop Zé
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