Depois de um estudo sobre o que os portugueses consideram ser a felicidade lembrei-me de expressar a minha opinião sobre o assunto.
Felicidade é um bem, um sentimento ou talvez um misto dos dois? Não sei depende das perspectivas. Se em alguns casos a pessoa diz nunca ter sentido o que é a felicidade. Esta pode ser encarada como sendo um momento prolongado no tempo, como algo que chega ou se conquista uma única vez e depois deve permanecer.
Digo bem conquistar, encontrar, vivenciar! Porque, esse bem e/ou sentimento que todos nós procuramos tem que ser conquistado, no sentido de aprender a reconhecê-lo. A felicidade pode segundo certos pontos de vista ser sinónimo de possuir bens materiais, de ser rico, de poder comprar muitas coisas. Mas quantos de nós quando estamos carentes, ou nos chateamos com alguém, ou sentimos sós, nos afogamos num centro comercial e toca de comprar compulsivamente, para compensar uma tristeza. E encontrar a suposta felicidade.
Hoje, após a experiência da felicidade comprada em prateleira e instantânea, decidi experimentar outra. Sim, digo instantânea porque esse momento a que associava à felicidade durava apenas o momento da compra e a primeira vez que utilizava a nova aquisição. E pronto, lá se ia a felicidade! Por mais que eu tenta-se detê-la ela desaparecia sem eu dar por isso e o vazio parecia ainda maior.
Agora, tomo ou pelo menos tento conquistar e sentir a felicidade de outra maneira! Claro que não deixei totalmente de parte a minha veia consumista. Contudo, agora quando compro algo de que eu gosto isso passa a ser apenas um prazer e a minha felicidade não depende de ter ou não aquele objecto.
A felicidade passei a encontrá-la todos os dias desde que eu queira e esteja disposta a isso. Para tal basta olhar de forma bem disposta para as coisas simples da vida. Sinto que um boa gargalhada com uma amiga, uma actividade pela qual eu tenho paixão, entre muitas coisas constituem a minha felicidade. Não se trata mais de possuir coisas ou pessoas mas de estar com as pessoas e viver momentos de prazer. E não é a busca de um sentimento permanente, mas sim retalhos de momentos acumulados ao longo do dia, da semana, do mês, que fazem com que a felicidade perdure no tempo.
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