quinta-feira, novembro 20, 2003

Iraque e a Europa

Eles (americanos) foram para lá, agora desengomem-se. Aquilo das Torres subiu-lhes a cabeça, não vale a pena exagerar as coisas. E não ha caso para preocupações, o problema é entre eles.
Porque hão-de ir os nossos GNR´s arriscar a vida para o Iraque? Temos alguma coisa a ver com o problema?
Rebentaram mais umas bombas na Turquia? Temos pena. A culpa é dos EUA, se pensarmos bem os atentados até são em legítima defesa. E vistas as coisas, irmos para o Iraque até nos tornaria mais apetecível como alvo. Não, bora mas é ficar aqui de braçinhos cruzados. Se os americanos se sairem bem, sorte a deles. Caso contrário, é bem feita para não serem arrogantes. E não gostamos deles de qualquer das maneiras.

Eis o pensamento típico dos portugueses em particular, e dos europeus em geral.

Como dizia ontem Vasco Rato na SIC Noticias, o problema de Tony Blair não é que os EUA tenham ido para o Iraque, mas que venham a sair de la á pressa, com tudo o que isso implicaria. A ambiguidade e o cruzar de braços da Europa em relação ao Iraque, e a luta contra o terrorismo, é inquietante. Esta preocupação deveria ser não apenas do RU, mas da Europa, e de todo o mundo democrático.

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