É curioso que um partido político como o PCP que tem por pedra de toque a liberdade, a democracia e a igualdade não tem essa preocupação, dentro da sua própria estrutura interna, mais parece funcionar como uma monarquia, do que uma democracia.
Quando os militantes de base ou os militantes em geral sejam eles da ala mais conservadora ou renovadora não têm direito de se pronunciar quanto ao futuro do partido para mim isso é uma castração à liberdade. É que neste partido a sucessão efectua-se como se de uma monarquia se trata-se em que alguns notáveis do partido e o secretário cessante escolhem o sucessor ao "trono" sem que se oiça a voz do povo. Aqui a boa democracia que permite a cada um de forma livre decidir quem gostaria ver à frente do partido, é esquecida!
Apregoa-se a Democracia para os outros e para fora do partido, mas dentro da própria casa exerce-se uma monarquia ideológica, basta lembrar o afastamento de alguns comunistas mais renovadores do partido, só porque as suas ideias não agradavam ao secretário geral e aos mais conservadores. Mas que democracia partidária é esta onde não se respeitam as várias opiniões dentro do mesmo partido. De algum modo este post vai de encontro com as ideias defendidas pelo Pedro no post "Mau sinal", relativamente ao não respeito pela diferença de opiniões.
1 comentário:
"um partido político como o PCP que tem por pedra de toque a liberdade, a democracia"...? Não devemos estar a pensar no mesmo partido...
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