terça-feira, maio 04, 2004

Na Terra dos Dr.’S

É notório verificar a necessidade de certas pessoas com formação “superior” (licenciatura) afirmarem-se perante as outras impondo que as tratem por Sr. Doutor(a). Só têm realmente título de doutor os médicos e as pessoas que sejam possuidoras de um doutoramento. As outras apenas são licenciadas em diferentes áreas.

A necessidade de serem apelidadas de doutor(a) não é para se darem ao respeito, mas é antes uma forma de afirmação pessoal! Dado que, pelos vistos essas pessoas parecem não ter mais nenhuma forma de existir socialmente que pelo seu estatuto académico. Sim, já não falo profissional, porque hoje em dia ter um “Dr” não é sinónimo de um alto cargo profissional.

Alguns “Drista” só vivem em função da sua posição social. Em termos de identidade pessoal, isto é, as qualidades pessoas intrínsecas, independentemente do diploma que se tem ou da profissão que se exerce, não são valorizadas ou são inexistentes. Aquilo a que me estou a referir em termos de qualidades intrínsecas, é uma marca pessoal, como uma paixão por determinado desporto, ou porque são coleccionadores..., ou seja, elementos que faz com que por e simplesmente a pessoa se defina por ser, “o João”, a “Silvia”, o “Paulo”, a “Marta”…., porque sabem que existe para além do seu diploma ou da sua profissão.

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