sexta-feira, abril 30, 2004

Homenagem ao Espírito “Bloguista”!

Quero saudar os colegas “bloguistas" pela boa iniciativa de terem criado um Blog! Considero que o facto de exprimirmos as nossas opiniões, críticas e perspectivas sobre determinados assuntos, realidades sociais, é de alguma maneira, uma forma de intervenção social. Pois, demonstramos que temos espírito crítico e que não aceitamos tudo o que nos dizem, ou nos querem incutir, sem qualquer reflexão e/ ou sem o mínimo de inteligência.

quarta-feira, abril 28, 2004

Auto-estima Nacional

A crise que se faz sentir em Portugal também está atingir o resto dos países da EU. Só que no resto da zona Euro não há sensacionalismos em relação à crise éconómico-financeira, bem pelo contrário, os políticos desses países tentam eufemizar as situações de forma a não desmotivar os seus cidadãos.

Aqui no nosso Jardim à beira mar plantado nunca se fala das boas iniciativas empresarias de sucesso, das descobertas científicas e dos prémios conquistados! O facto de não se destacar e promover estas acções faz esquecer à maior parte da população portuguesa que somos tão bons ou melhores que os outros.

Por isso quero aqui destacar as duas acções que estão a decorrente que podem lutar contra a falta de orgulho nacional e a vaga pessimista. A iniciativa do Público que publica todas as semanas um rubrica sobre os casos de sucesso em Portugal, em diferentes domínios. Mas, também a publicidade ao “Pack hyperPortugal” promovido por um símbolo desportivo, orgulho de toda uma Nação. Sem contar o Euro 2004.

Temos que nós deixar de lamentações sobre a situação do pais, mas arregaçar as mangas, dado que, todos somos parte integrante desta Nação. Você o que é que já fez ou faz pela nossa Nação?

Maria

Olà eu sou a Maria! Sou a nova residente da Ilha Perdida decidi vir fazer companhia ao Pedro!

Mudança de Visual

A confirmar que é preciso ter algum cuidado com a mudança, a tentativa de tornar a visualização do Ilha Perdida mais agradável começou a criar os pequenos problemas que podem verificar - formação errada dos caracteres com acentos, perda dos links e supressão dos títulos dos blogs. Será corrigido assim que possível!

Virar de página

Já aqui tinha falado nas limitações de manter um blog sozinho, e no desejo de incluir outras pessoas que pudessem enriquecer este projecto. Oito meses após ter nascido, o Ilha Perdida faz a sua primeira grande mudança, e abre as portas a mais um elemento.

A Maria vai representar uma sensibilidade feminina, mais académica, mais sociológica, mais liberal - no sentido americano do termo. Uma perspectiva diferente da realidade, ainda que com traços comuns ao que tem sido a linha do Ilha Perdida, e uma mais valia ao interesse do que por aqui se escreve.

Sê bem vinda!

terça-feira, abril 20, 2004

É uma pena

Apesar de atrasada, o artigo de Miguel Sousa Tavares no Público mereçe sem dúvida uma referência. Quem conheça algumas das zonas protegidas ao longo do país, e tenha acompanhado a evolução da sua envolvente ao longo dos anos, percebe facilmente o poder da pressão que se exerce contra elas. Percebe, ainda, que as autarquias fazem parte dessa pressão e, nesse sentido, do problema a que estas procuram responder. O problema de sabermos preservar as zonas que permanecem um património e um valor que seja do interesse de todos nós preservar.

Significa isto que, o mínimo que podemos procurar é uma situação de equilibrio entre o desenvolvimento e a preservação. Embora duvide muito que a questão se possa colocar nestes termos, por muita da dinâmica e do potencial turistíco das regiões em questão se dever exactamente ao seu património natural e ambiental.

O comentário do nosso Presidente, de não podermos fazer do país inteiro uma reserva natural, é inqualificável. Por uitom que se argumente esta ser apenas uma evidência, significou um tomar de posição sobre as duas partes em "conflito". O Presidente da Républica escolheu a dos interesses imobiliários, das autarquias e a sua corrupção, e o turismo sem regras, contra o mínimo respeito pelo meio ambiente envolvente.

Já temos o Algarve e o seu turismo massificado, é uma pena que não se procure dar oportunidade a outro tipo de turismo nas restantes regiões do país.

Decida-se!

Ontem, no telejornal da noite, pudemos ver Romani Prodi em plena reunião com os partidos de oposição italiana, na qual achou por bem saudar a decisão Espanhola de sair do Iraque. Eis a frase:

"A Espanha, com esta decisão, juntou-se à nossa posição e a fractura que impede a Europa de ter uma orientação está em vias de se reduzir"

"nossa"? mas de quem? Da oposição italiana ou da comissão europeia? Está na hora de se decidir. O que temos agora é um presidente da Comissão a exercer o cargo em part-time, ao mesmo tempo que se assume como lider da oposição italiana.

segunda-feira, abril 19, 2004

Coisas tristes

O que sentirá um espanhol ao deparar-se com coisas destas? Não é que tenha ficado surpreendido, mas ainda assim devia fazer-nos pensar um pouco sobre o que se está a passar, e sobre o que significa realmente este tipo de atitude e reacção por parte dos países europeus a medida que a situação no Iraque se agrava.

Tento colocar-me na posição daqueles que são contra a intervenção, que acham que o mundo se deve retirar daquele "problema dos americanos", seja de que forma for. E será que isto não os faz hesitar, duvidar, colocar em causa por momentos que seja a atitude que defendem? Gostava de perceber como é possível, mas de facto parece que não faz.