terça-feira, novembro 08, 2005

Uma chamada de atenção

Os acontecimentos de Paris e por toda a França são um alerta para todos os países europeus e para as suas políticas de emigração. A política de assimilação dos franceses falhou, e é visível aos olhos de todos, porque ela não integrou.

Os emigrantes em muitos casos vivem “na” sociedade de acolhimento, mas não vivem “com” a sociedade de acolhimento e é essa a via que deve ser seguida. Aqueles jovens que fazem os distúrbios têm a nacionalidade francesa, mas não se sentem franceses ou pelo menos são considerados franceses de segunda. É claro que não se justifica atacarem instituições publicas que também os servem .

É bom que todos os países receptores de emigração pensem nas gerações futuras que já nascem nos países de acolhimento e que os façam sentir-se cidadãos em toda a ascensão da palavra. Ensinem esses jovens a sentirem-se integrados e que defendam a sua nova nação de acolhimento como sua, que ajudem no seu desenvolvimento, no seu sucesso e que não vivam em detrimento, daquilo que os políticos estão dispostos à dar-lhes. Portugal tem que estar atento e criar junto dos cidadãos estrangeiros de segunda e terceira geração um sentimento de Portugalidade e defender Portugal como o seu país, mas o país também tem que sentir que eles são parte integrante de Portugal.

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