Segundo Freitas do Amaral: "Os impostos aumentam-se sempre que o Estado carece de mais meios financeiros para prosseguir as finalidades que os cidadãos esperam do Estado, e descem quando, para prosseguir essas finalidades, é conveniente diminuir a carga fiscal. À volta dos impostos não devia haver mitos, nem promessas, nem contra-promessas, nem hipocrisias".
Não posso concordar com esta ideia. O nível das taxas de imposto é definido não apenas pela eficiência da máquina fiscal e de como o dinheiro é gasto, mas também, e essencialmente, pelo papel que queremos atribuir ao estado na nossa vida e qual a intervenção que este deve ter na regulação da economia e intervenção social. Logo, e embora seja óbvio que existem ciclos económicos e situações conjunturais que podem forçar a aumentos conjunturais dos imposto, é óbvio que os impostos são um tema claramente politico e a ser debatido.
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